domingo, 28 de dezembro de 2014

Abraço com força a solidão que me alimenta



Eu morri e se esqueceram de me enterrar!
Sou chão seco que qualquer um pode pisar
Nada acontece e não necessito de uma prece
Fitei a loucura e me corrompi na noite escura.

Abro os braços quando encontro a tormenta
Abraço com força a solidão que me alimenta
Nunca mais olharei dentro dos olhos do amor
Avanço só, arrastando o fardo do vulto da dor!

Estou percorrendo as ruas do deserto eterno
Cada esquina vai de encontro ao meu inferno
Sei que este sentimento perverso não tem fim
Fujo de tudo que um dia se esqueceu de mim

sábado, 20 de dezembro de 2014

A ilha do sonho para sonhar



 A noite não tinha estrelas
A lua ali nunca apareceu
A sorte morreu

Não chovia e nem ventava
E nem o amor amava
O nada imperava

Mas certa vez tudo mudou
O sol despontou
O céu azulou